Parque das Águas

O Parque das Águas, situado na vertente Sul/Sudeste da margem esquerda do Douro, ocupa uma parte significativa das atuais instalações operacionais da Sede da Águas do Porto, E.M., na Rua Barão de Nova Sintra, 285 e pertence a um conjunto urbano de maior escala que, no concelho do Porto, se denomina Parque Patrimonial das Águas, conglomerando todas as instalações e redes de valor patrimonial. Como museu do território, montra de edificado e não edificado, de construído e de espaço verde, em comunhão com o restante acervo arquivístico e museológico, faz parte da Global Network of Water Museums Network, rede de museus da UNESCO.
  • Parque das Águas, Caminho do Rio
  • Parque das Águas, Arca do Anjo
  • Parque das Águas, Fonte do Campo Alegre
  • Parque das Águas, Chafariz do Convento S. Bento Até Maria
  • Parque das Águas, Chafariz dos Passarinhos
  • Parque das Águas, Caminho das Fontes
  • Parque das Águas, Primeira Fonte da Arrábida
Espaço de lazer e recreio, que respeita as regras sanitárias e proporciona segurança e conforto, numa perspetiva de qualidade e excelência, é sobretudo um sítio congregador de história, cultura e biodiversidade relevante na cidade do Porto, importante pelas suas qualidades de valor patrimonial desde o museológico e arqueológico, ao vegetal e animal. Na atualidade, a sua área verde, múltipla em espécies vegetais singulares corresponde a metade do antigo Bosque e Mata da Quinta de Vilar das Oliveiras.
 
Em 2018, após obras de qualificação paisagística e arquitetónica, foi novamente devolvido ao circuito de parques urbanos portuenses, contando com um património rico em espécies vegetais, animais e em objetos/edifícios de valor arqueológico.  Como complemento no campo do equipamento, conta com o apoio de alguns pavilhões de conceção arquitetónica contemporânea constituindo-se num conjunto exemplar e singular no panorama dos espaços públicos da cidade. No âmbito do processo de valorização do património da Águas do Porto, esta área verde (68 500 m2) da cidade viu qualificada a sua mancha arbórea, criando espaços propícios ao retorno de algumas espécies animais e reabilitando os percursos e as obras de arte urbana e arte pública. Esta vertente museológica confere-lhe uma qualificação patrimonial singular sublinhando a sua função didática e pedagógica na esfera da história geral da cidade, em particular dos seus equipamentos e infraestruturas básicas, essenciais, desde há cem anos, para a construção da imagem do Porto, como a cidade da água, por excelência.
 
As sucessivas ações de manutenção e valorização, tentam recuperar a imagem do parque perdida desde a década de 1940. Por outro lado, está a ser alvo de um cuidado especial de valorização tanto na vertente cultural como de lazer, dando lugar a um espaço de tranquilidade e comunhão com a Natureza. Sendo um espaço patrimonial nas vertentes assinaladas, é também um espaço de história portuense, pois, a partir do seu acervo edificado é possível falar da história dos espaços de onde foram transladadas e abordar cerca de 400 anos de passado da cidade e da região. Do seu espólio também fazem parte esculturas e edifícios de arquitetura contemporânea, marcas distintivas de uma estratégia consonante com a missão da empresa mais voltada com a sustentabilidade e a relação com a comunidade, a cidade e o território.

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Em destaque

  • Rua do Roseiral

    Rua do Roseiral

    Caminho norte do parque onde se situam os jardins, a estufa, a Casa de Alice e os núcleos museológicos. 

  • Rua das Fontes

    Rua das Fontes

    Caminho nascente-poente, axial e estruturante do parque a partir do qual se diverge e converge para um conjunto patrimonial. 

  • Rua do Rio

    Rua do Rio

    Caminho sul, limite com vistas privilegiadas sobre o território e a paisagem, o Rio Douro e as suas margens, o Vale de Campanhã e as Serras do Porto.